terça-feira, 5 de junho de 2012



Região Hidrográfica do Paraná

Região Hidrográfica do Paraná Área de Abrangência
Área Total: 879.860 km², 10% do território nacional
Países: Brasil (100%)
Estados: São Paulo (25%), Paraná (21%), Mato Grosso do Sul (20%), Minas Gerais (18%), Goiás (14%), Santa Catarina (1,5%), Distrito Federal (0,5%)
Municípios: 1505 municípios -
Clima
Tipo Climático: Tropical, com exceção de pequenas áreas em que se registram variações em torno do tipo subtropical temperado.
Temperatura: Temperaturas médias anuais de 22°C, oscilando entre 16° e 18°C
Precipitação: A precipitação anual média entre as unidades hidrográficas varia entre 1.410 e 1.690 mm com valores acima de 2.000 mm junto a Serra do Mar que é o limite com a Região Hidrográfica Costeira do Sudeste. O período chuvoso ocorre entre novembro a fevereiro, e a estiagem no restante dos meses.
Evapotranspiração: A evapotranspiração real é de 1.139 mm
Disponibilidade e Usos da Água: Apresenta uma vazão média de 10.371 m³/s (6,5% do total do País) e uma vazão específica média de 11,8 L/s/km², apresentando os valores mais baixos nas unidades hidrográficas do Paraná (5,6 L/s/km²), Tietê (8,6 L/s/km²) e Paranapanema (10,6 L/s/km²).
Usos Potenciais
Geração de Energia:
A região possui a maior capacidade instalada de energia do País (38.370.836 kW, 59,3% do total nacional) (ANEEL, 2002), assim como a maior demanda (75% do consumo nacional). Existem 176 usinas hidrelétricas na região, com destaque para Itaipu, Furnas, Porto Primavera e Marimbondo. Não existe disponibilidade de novos aproveitamentos hidrelétricos de grande porte nos rios principais, ocorrendo atualmente uma tendência de desenvolvimento de projetos de pequenas centrais hidrelétricas em rios de menor porte.
Aspectos Relevantes O lançamento de efluentes domésticos nos reservatórios causa comprometimento da qualidade das águas e limita seus usos para o abastecimento humano, com destaque para a região metropolitana de São Paulo (reservatórios Guarapiranga e Billings) e o Distrito Federal. Sendo assim, é necessário ampliar a coleta e o tratamento dos esgotos domésticos nos principais centros urbanos. Em algumas unidades hidrográficas é de muita importância também, o tratamento de efluentes industriais.
Cerca de 30m³/s são desviados da bacia do Piracicaba para o abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo, causando um déficit de água nas cidades ao longo do rio Piracicaba (Campinas, Piracicaba, entre outras).
Conflito entre as demandas de irrigação e abastecimento público em locais com disponibilidade limitada, principalmente nos rios Piracicaba, Sorocaba, Grande e Turvo (unidades hidrográficas dos rios Tietê e Grande).
Conflito entre a necessidade de manutenção de volumes mínimos para permitir o transporte fluvial na Hidrovia Tietê-Paraná e a geração de energia hidrelétrica. Portanto, existe a necessidade reavaliar as regras operacionais das hidrelétricas para permitir usos múltiplos.
Conflito entre a demanda das indústrias de cana-de-açúcar e álcool e o abastecimento público nas bacias do Baixo Pardo e Mogi (unidade hidrográfica do rio Grande).
Fomentar programa para uso e manejo adequado dos solos e controle de erosão visando a preservação dos mananciais e assoreamento dos rios.
Racionalizar o uso da água na irrigação e na indústria, e diminuir as perdas nos sistemas de abastecimento.
Implementar sistema de outorga e de cobrança do uso da água nas unidades hidrográficas mais críticas.
Estabelecer estratégia de prevenção de cheias e proteção de áreas inundáveis, principalmente nas regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas, Curitiba e grandes centros urbanos.
É preciso ampliar programas de extensão rural baseado em um zoneamento agroclimático e na aplicação de melhores práticas agrícolas, para controle de problemas de erosão e degradação do solo; nesse sentido, cabe destacar a necessidade de racionalizar o uso de insumos agrícolas tendo em vista reduzir a poluição difusa nos recursos hídricos.
Promover ações que induzam à implantação e o fortalecimento institucional que permita avançar na gestão descentralizada dos recursos hídricos.
População: 54.639.523 habitantes, 32% da população do País, sendo 90% em áreas urbanas. A região possui a cidade mais populosa da América do Sul, São Paulo, com 10,5 milhões de habitantes. As cidades de Brasília (2 milhões de hab.), Curitiba (1,6 milhões de hab.), Goiânia (1,1 milhão), Campinas (969 mil hab.), Campo Grande (663 mil hab.) e Uberlândia (501 mil hab.) também são importantes centros populacionais.
Densidade Demográfica: 62,1 hab/km², bem maior que a densidade demográfica do País (18,4 hab/km²)


Ela produz muita energia, pois é uma depressão com uma área de cerca de 1,5 milhão de quilômetros quadrados, ela possui um grande potencial hidrelétrico por causa de seu grande volume de água.
Seu enorme potencial hidrelétrico que é usado pelo Brasil, Paraguai e Argentina. Atualmente existem dezoito usinas hidrelétricas assentadas sobre as rochas da Bacia do Paraná com potências instaladas  acima de 1.00 KW.

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